A depressão é uma doença comum que afeta tanto as crianças como os adultos. Este transtorno é altamente incapacitante e apresenta um elevado nível de mau estar em ambos os casos. No entanto tendo em conta a falta de maturidade emociona e a falta de recursos para gerir as próprias emoções, no caso das crianças mais novas, a depressão pode interferir bastante no seu desenvolvimento.
Durante o confinamento as crianças experimentaram mais ou menos a solidão. O cancelamento das aulas e de outras atividade, a impossibilidade de ver e de brincar com os amigos e até a falta de capacidade de entender a pandemia provocaram em muitas delas o sentimento de solidão. De acordo com um estudo da Universidade de Bristol, no Reino Unido, pode-se multiplicar por três o risco de estas crianças poderem vir a sofrer de depressão no futuro e assumir que o impacto destes problemas emocionais vai durar pelo menos 9 anos.
Cuidar da saúde mental das crianças, no retorno à normalidade é de extrema importância e para isso temos alguns conselhos:
- Deve-se minimizar as restrições das crianças para que possam desfrutar do tempo e da oportunidade de brincarem com os seus amigos e colegas, dentro e fora da escola.
- As escolas devem disponibilizar os recursos necessários para apoiar os alunos no seu bem-estar emocional durante este retorno à normalidade, algo que deve ser prioritário, mesmo em relação ao progresso académico.
- Não se deve ignorar os perigos. Assim, as crianças devem ser informadas tanto dos benefícios das brincadeiras entre eles, como dos riscos de contágio, para que possam estabelecer medidas preventivas entre si.